História do Taekwondo
 
 

O taekwondo é uma paixão coreana. Faz parte da história do país desde quando os caçadores usavam os golpes para se defender dos animais. A prudente defesa pessoal da antigüidade revelou-se eficiente para neutralizar bichos mais incômodos: os guerreiros inimigos. Aí, chefes militares do tempo do onça ensinaram a seus soldados os primeiros golpes da luta marcial que surgia e até criaram tropas de elite, as Hwarangs, exímias também no manejo do arco e flecha e da espada. Imagine, pois, o que acontecia quando o pau comia solto entre os três reinos que formavam a Coréia no século 7.

Oficialmente, o taekwondo nasceu em Surabul, com o nome de taekyon, que significa "chute pulando". Durante a ocupação japonesa, de 1909 a 1945, foi proibido no país. Praticado na clandestinidade, a luta só voltou a dar as caras na Coréia depois que seu arquiinimigo Japão curvou-se sob o jugo de duas bombas atômicas, despejadas pelos americanos na 2ª- Guerra Mundial. Três anos depois, em 1948, a Guerra Fria dividiu a Coréia nas duas partes atuais ­ do Norte, comunista; e do Sul, capitalista ­, provocando também a cisão das regras da luta. Só em 1955 os sulistas unificaram as diferentes técnicas, estilos e escolas da metade coreana que lhes pertence. Para a luta virar esporte, proibiu os socos no rosto e exportou o taekwondo como ícone do espírito coreano.

Em maio de 1973, o mundo encantado da paixão coreana criou a Federação Internacional, golpe que ajudou o duelo a virar esporte. Entre nós, o taekwondo é conhecido desde 1970, quando a Associação da Coréia enviou o mestre Sang Min Cho para São Paulo ­ a Confederação Brasileira é de 1987. Reconhecida pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) em 1980, a versão sul-coreana faz parte do programa oficial de Sydney ­ o que implica a distribuição de medalha. A modalidade foi praticada como exibição nos Jogos de Seul-88, Barcelona-92 e Atlanta-96.

 

Fonte: MICRO OFFICER SERVIÇOS

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