Um dos mais antigos usos do halterofilismo consta de relatórios de militares chineses, de 5 mil anos atrás. Os candidatos a soldado eram submetidos a provas físicas e, numa delas, levantavam um pesado barril. Desenhos egípcios de 4000 a.C. mostram jovens erguendo sacos de areia para adquirir força, a qual, segundo diziam, era irmã do caráter. Entre os gregos, virou espetáculo retratado em obras como uma escultura de 500 a.C., em que um garoto suporta, em cada uma das mãos suspensas, pedras maiores que a sua cabeça.

Os primeiros halteres esportivos foram campanas de sino, sem o badalo, ligadas por uma barra. No século 19, o esporte chegou aos EUA com os imigrantes escoceses. Lá, a exemplo do que ocorria na Grã-Bretanha, passou a ser usado em shows mambembes que promoviam a disputa do "homem mais forte do mundo" ­ assim também chegou ao Brasil e ainda hoje é uma forma apreciada nos circos que rodam pelas cidadezinhas e periferias de metrópoles.

Os primeiros clubes do esporte são de 1880, na Alemanha e na Áustria. Em Viena, três anos antes ocorreu a primeira disputa oficial. Entre as provas, levantamentos de pesos com o dedo médio, com os dentes ou amarrados ao cabelo. Em 1892, a revista The Spirit of the Times publicou uma lista de recordes, entre os quais o de Adam Corcoran, de Chicago, que alçou 5,4kg 14 mil vezes. Esporte olímpico desde Atenas-1896, efetivou-se em Antuérpia-20, com três categorias. Hoje são oito. E as mulheres estréiam na modalidade.

Fonte: MICRO OFFICER SERVIÇOS