História
do Iatismo |
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Fugir dos piratas. Eis o que queriam os holandeses no século 17, quando riscavam no mar suas trilhas até as Índias Orientais, sul da África e Américas aqui, dominaram parte do Nordeste brasileiro de 1637 a 1644, sob o comando de Mauricio de Nassau. Como as rotas eram manjadas e povoadas de capitães Gancho, eles aperfeiçoaram suas embarcações para tentar se proteger com a velocidade. Conseguiram. O rei inglês Carlos 2º, exilado no país desde o golpe republicano que degolou seu pai em 1649, foi quem primeiro viu nos novos tipos de embarcação as chances de um novo esporte. Quando retomou o cetro, em 1660, voltou ao seu reino num "yacht" (jaght, iate em holandês). Sua nova paixão encantou a nobreza e, por fim, espalhou-se pelo país. A primeira competição aconteceu nessa época, mas o reconhecimento definitivo do esporte aconteceu apenas um século depois. O iatismo foi incluído no programa da primeira Olimpíada, em Atenas-1896. O mau tempo, porém, impediu que as regatas ocorressem e adiou a entrega das primeiras medalhas para Paris-1900. Em Seul-88 foi realizada a primeira prova exclusiva para mulheres, na 470, com duas tripulantes. Antes, elas apenas participavam como auxiliares. Nesse período, duas conseguiram medalha: a britânica Dorothy Wright, ouro em Antuérpia-20, numa prova que só teve um barco, e a francesa Virginia Hériot, também ouro, em Amsterdã-28. A primeira participou ao lado do marido e a segunda, do namorado. O esporte chegou ao Brasil na década de 1910, mas só ganhou força com o tricampeonato mundial do paulista Jorge Bruder (70-71-72), na classe Finn. Desde 1980, o país já viu dez vezes seus atletas no pódio dos Jogos (quatro pelo ouro) e já tem um tetracampeão, o jovem Robert Scheidt, que busca o bi olímpico em Sydney na classe laser.
Fonte: MICRO OFFICER SERVIÇOS VOLTAR
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