História
da Canoagem |
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O homem embarca em canoa há milhares de anos. Trata-se do meio de transporte mais antigo de que se tem notícia. Mas foi sua ancestral, a tora de madeira, que corria ao sabor da correnteza dos rios, que iluminou a mente dos carinhas do Neolítico: eles passaram a montá-la e, assim, a encurtar distâncias. Depois, surgiram canoas e canoas da clássica variação canadense, de casca de bétula, aberta, sem deque, usada pelos índios da América do Norte, ao modelo fechado dos esquimós do Alasca, o caiaque, feito de ossos de baleia e pele de foca. Hoje, porém, a velha pergunta "com quantos paus se faz uma canoa?" caiu em desuso na canoagem. Toras de mogno e afins deram vez a compostos de carbono usados nos Fórmula-1. O resultado são barcos mais rígidos e mais leves, que fluem melhor na água. O pai da canoagem é o advogado escocês John MacGregor. Ele construiu, nos EUA e em plena Guerra Civil (1861-1865), a primeira canoa de competição, do tipo caiaque, batizada de Rob Roy. Com ela, John fez expedições por rios e lagos, resumidas depois no livro Thousand Miles in the Rob Roy Canoe. De volta a Londres, em 1865, ele fundou o Royal Canoe Club, que, em três anos, contava com 300 canoeiros. O "barquinho" ganhou popularidade, criaram-se clubes e competições. Virou esporte. Nos Jogos Olímpicos de Paris-1924, a canoagem apenas se mostrou. A inclusão oficial do esporte ocorreu em 1936 para o masculino e em 1948 para o feminino. Atualmente, há provas de velocidade e de slalom (em corredeiras). No Brasil, o esporte é recente a Confederação é de 1989 , mas o País já dispõe de 90 associações e de meia dúzia de bons canoeiros, que remam contra a corrente das dificuldades. Mas imaginar a primeira medalha olímpica da modalidade em Sydney é embarcar numa canoa furada.
Fonte: MICRO OFFICER SERVIÇOS VOLTAR
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