Tocha Olímpica | ||||
Na maior parte, as lendas dos povos antigos afirmam que o fogo foi enviado dos céus como dádiva divina. Na mitologia grega, Prometeu roubou o fogo dos deuses no monte Olimpo e deu-o aos humanos. O fogo era tão importante, que em algumas sociedades mantinha-se acesa uma chama perpétua. Na Grécia, muitas casas tinham uma lareira sagrada, que representava a vida ou o espírito das pessoas. Durante os primeiros Jogos Olímpicos, em 776 a.C., realizou-se o sacrifício de cem bois a Zeus, e um sacerdote ficou postado na extremidade do estádio, segurando uma tocha. Os atletas correram até a extremidade do estádio em direção ao sacerdote, e o vencedor teve o privilégio de apanhar a tocha e acender o fogo do altar para os sacrifícios. A chama queimou simbolicamente durante os jogos em honra a este sacrifício oferecido a Zeus. Os jogos Olímpicos originais destinavam-se a atiçar as chamas da adoração. Surgiram como festividades religiosas em honra a Zeus, supremo entre os deuses do Olimpo. Tais jogos foram realizados a cada quatro anos de 776 a.C. à 394 d.C., quando o "cristianizado" imperador romano Teodósio "decretou que as festividades pagãs deviam cessar". A Grécia, que na época fazia parte do Império Romano, obedeceu. Tão irrevogável foi tal decreto romano, que no decorrer dos séculos o local original dos jogos olímpicos ficou perdido e permaneceu desconhecido até o século XIX. Daí sua redescoberta deu origem ao desejo de reavivar a tradição olímpica, de modo que em 1896 foram realizados os "Primeiros Jogos Olímpicos Modernos" pelo Barão francês Pierre de Cobertin, sendo a Primeira Olimpíada Moderna em Atenas. Desde então, todas as Olimpíadas começam com o acendimento da tocha, e terminam quando é apagada a tocha. Toda cerimônia de abertura começa a ser falada em francês e depois a língua do país. Essa é mais uma homenagem ao francês Pierre.
Fonte: Texto gentilmente cedido por Gisele K Pereira Biblioteca Virtual - STI
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