Campo Grande/RJ

A região de Campo Grande constitui-se de terras planas cercadas por montanhas a leste e pela bacia do rio guandu a oeste.

O bairro, que faz parte da Zona Oeste, ainda mantém resquícios de zona rural.

Inicialmente foi área de engenhos de açucar, entretanto a pequena criação animal e as roças de verduras e frutas para o consumo local e o abastecimento da cidade, caracterizaram a economia da área por muito tempo, chegando ao final do século XIX com um grande número de chácaras e sítios arrendados a pequenos lavradores.

No nício do século XX ocorre o surto de cultivo da laranja nele integrando-se a região de Campo Grande. Após a Segunda Guerra, multiplicaram-se as lavouras de hortaliças e culturas frutíferas, característica que marcaram a região até recentemente.

A partir da década de 1950, com a abertura da Avenida Brasil, a região passa a integrar-se à malha urbana com a proliferação de loteamentos, situação esta que se estende aos dias atuais, em que Campo Grande se destaca pelo crescente processo de industrialização.

 
   

Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro

Projeto Olhos de Ver Campo Grande

Departamento Geral de Patrimônio Cultural

Concurso de fotografia, promovido pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro.

Desenvolvimento: Laura Di Blasi - Rosana Ignez A. Carvalho - Maria Celeste M. Pereira.

   

 

Antiga Caixa D'água de Campo Grande - Reservatório Vitor Konder.

Morro do Barata.

Construída em 1928, na presidência de Washington Luís.

Foto: Rogério Marques Gonçalves.

   

 

Chafariz do Rio da Prata.

Praça Mario Valadares.

Chafariz com destaque para a gárgula em ferro fundido - século XIX.

Foto: José Eutrópio Mendes.

   

 

Igreja de N.S. do Desterro.

Praça D. João Esberard, nº 141.

Construída no século XVIII, destaca-se por sua localização em sítio elevado.

Foto: José Eutrópio Mendes.

   

Residência.

Estr. do Lameirão Pequeno - Rio da Prata.

Edificação com traços neocoloniais, construída na década de 1940.

Foto: Josë Eutrópio Mendes.

   

Sobrado

Rua Coronel Agostinho, nº 6.

Edificado no final do século XIX, com destaque para os anjos no seu frontão.

Foto: Carla Pereira Cordeiro.

   

Chafariz

Av. Cesário de Melo.

Executado em ferro fundido, destacando-se a sua concepçao - final do século XIX.

Foto: Mário Mauro Filho

   

Casarão.

Estrada do Viegas, Rio da Prata.

Nesta edificação do século XIX, destacam-se as linhas sóbrias de sua concepção.

Foto: José Eutrópio Mendes.

 

Fábrica Aleixo Gari

Estrada do Magarça, nº 1.

Antiga usina de bondes, a construção possui linguagem arquitetônica neo-romântica - 1917.

Foto: José Francisco de Araújo.